AS DOENÇAS MAIS COMUNS DA INFÂNCIA: ANEMIA, APENDICITE E A BRONQUITE

17/04/2020

As crianças são seres em formação e frágeis. É muito comum que até os quatorze anos elas fiquem algumas dezenas de vezes doentes. É nesse momento que seu organismo criará anticorpos e fortalecendo sua imunidade. Por fim, neste artigo, vamos apresentar as doenças mais comuns da infância, seus sintomas e como prevenir

As doenças infantis mais comuns são as infecções. Elas são caracterizadas por sua transmissão rápida de uma criança para outra, normalmente pela boca e causadas por vírus ou bactérias. As mais frequentes são infecções respiratórias e doenças diarreicas, que afetam o estômago.

Cada doença começa com um sintoma diferente. Dor, lesão, desconforto, sensações raras, fraqueza ou dificuldade em mover-se são alguns dos principais sinais de que algo está errado com a criança.

Muitas mães e pais, quando percebem que seu filho está desanimado ou apresentam algum comportamento que não é habitual, começam a desconfiar que algo não está normal. E normalmente, estão certos, embora existam doenças que não apresentam sintomas e, portanto, são difíceis de detectar. De qualquer forma, se você observar algo estranho na saúde do seu filho, leve imediatamente ao médico. Prevenir é melhor que remediar.

É importante ficar muito atento com as doenças silenciosas. Estas são aquelas que os sintomas perceptíveis só surgem quando a situação já está grave. Essas doenças como a anemia, apendicite e bronquite são muito comuns na infância e precisamos ficar atento.

Anemia

Se você perceber que seu filho está cansado, sonolento (e isso não é normal para ele), ou se ele está um pouco mais pálido, com as unhas quebradiças, é aconselhável consultar o pediatra. Ele poderá estar com anemia e precisará de tratamento para se recuperar. Mas não se preocupe, porque é uma doença bastante comum nos primeiros anos de vida. Além disso, o tratamento é muito simples e a anemia não deixa nenhum tipo de sequela.

Se seu filho tem anemia, significa que o corpo dele não produz glóbulos vermelhos suficientes ou que não contém a quantidade de hemoglobina necessária para transportar oxigênio para os tecidos. A anemia é caracterizada pela deficiência de ferro. Ocorre quando a criança tem pouco ferro e é diagnosticada com um exame de sangue. Os bebês nascem com ferro armazenado, mas no primeiro ano de vida (um período de crescimento rápido), consomem cerca de 1 mg de ferro por dia. Lembre-se de que as crianças não absorvem todo o ferro que ingerem (apenas 10%).

O principal sintoma da anemia é tristeza, falta de força e fadiga. A pele da criança é um pouco mais pálida. Ela poderá reclamar de dores de cabeça e perder o apetite. É normal que ela fique mais irritada e esteja sempre com sono.

Esta doença é bastante comum na infância. Ocorre especialmente em crianças que não foram amamentadas ou com leite enriquecido com ferro nos primeiros meses. Seu pico de incidência é mais alto entre 6 meses e 3 anos de idade.

Anemia deve ser tratada. Caso contrário, pode afetar o desenvolvimento físico e social da criança. Por exemplo, a anemia pode causar déficit de atenção e afetar o desempenho escolar.

Apendicite

Apendicite é a inflamação do apêndice, um pequeno órgão encontrado no início do cólon ascendente. A inflamação ocorre quando é obstruída e o conteúdo fecal retido danifica e infecta as paredes do apêndice.

É caracterizada por vômito, dor abdominal (geralmente localizada no lado direito do abdômen, ligeiramente abaixo do umbigo) e febre moderada. Os sintomas da apendicite variam e pode ser difícil diagnosticar em crianças pequenas.

Classicamente, o primeiro sintoma é a dor ao redor do umbigo. Essa dor pode inicialmente ser vaga, mas cada vez que se torna aguda e intensa. Pode ocorrer perda de apetite, náusea, vômito e febre baixa.

À medida que a inflamação no apêndice aumenta, a dor tende a aumentar para a parte inferior direita do abdômen e concentra-se diretamente no apêndice.
A dor abdominal pode ser agravada ao caminhar ou tossir, e a criança poderá preferir ficar parada porque movimentos bruscos causam dor.

A apendicite é uma das causas mais comuns de cirurgia abdominal de emergência e geralmente ocorre após a obstrução do apêndice por fezes, corpo estranho ou, raramente, por um tumor.

O diagnóstico, infelizmente, é essencialmente clínico e às vezes é muito difícil, exigindo intervenção cirúrgica. A cirurgia é simples e envolve a remoção do apêndice, desde que não tenha sido complicada por peritonite, uma inflamação do peritônio que ocorre como resultado da perfuração do apêndice.

Bronquite

A bronquite é uma inflamação dos brônquios, que são as principais vias aéreas para os pulmões, e ocorre com tosse e expectoração. A bronquite pode ser curta (aguda) ou crônica, ou seja, dura muito tempo e é recorrente. A bronquite aguda geralmente segue uma infecção respiratória, afetando inicialmente o nariz, seios nasais e garganta, e depois se espalhando para os pulmões.

Às vezes, as crianças podem contrair outra infecção bacteriana (secundária) nas vias aéreas. Isso significa que, além dos vírus, existem bactérias que estão infectando as vias aéreas. Por esse motivo, a bronquite geralmente se deve, na maioria dos casos, a um resfriado ou gripe.

A bronquite crônica também é conhecida como Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica ou DPOC, para abreviar. O enfisema é outra variante da DPOC. À medida que essa condição piora, a criança se torna cada vez mais difícil de respirar, tem dificuldade para caminhar ou exercer esforço físico e pode precisar de oxigênio suplementar regularmente.

A bronquite crônica é uma condição duradoura. O diagnóstico da bronquite crônica exige que a pessoa tenha tosse com muco na maioria dos dias do mês por pelo menos 3 meses. Poluição do ar, certas ocupações (como mineração de carvão, fabricação de têxteis e manuseio de grãos), infecções e alergias podem agravar a bronquite.

Conclusão

Por fim, observa-se que a anemia, a apendicite e a bronquite são doenças muito comuns durante a infância. Os pais devem ficar muito atento a mudança de comportamento das crianças e sempre que necessário levar imediatamente ao médico, afinal, prevenir é melhor que remediar.

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